OFICINA ON-LINE
DE POESIA
Edgar Morin, antropólogo francês compreende o ser humano para além do homo faber, Morin propõe o homo demens. Pervertendo (pelo verso, claro) o antropógolo, podemos concluir que delirar é preciso, viver não é preciso. A literatura e as artes em geral estão repletas de delirantes... Havia quem dissesse que a poesia de Fernando Pessoa era esquizofrênica, já disseram que Augusto dos Anjos era demente e raquítico. Lima Barreto escreveu ficção no sanatório. Já Álvares de Azevedo era um bom menino, mas seus versos eram perversos. Seria a literatura a cura para os doentes? Ou será que a literatura é a doença ela mesma: será o poema um lá maior sempre batendo forte, se atentando contra a sanidade do pobre Robert Schumann? Ou pior: teria o pianista composto tantos lindos lieder sem aquele lá (sempre lá)? Quiçá...
Essa oficina pretende estimular a produção de textos poéticos (em
verso ou em prosa), mediante debates e leituras tanto de textos poéticos como
de textos críticos. Ao final, cada participante irá entregar um texto poético
de própria autoria.
Inscrições abertas, pelo link:
https://bvl.org.br/evento/oficina-arte-poetica-demencia-ou-sobrevivencia/2020-09-01/
Bora participar, minha gente!
Vagas Limitadas!

Nenhum comentário:
Postar um comentário