domingo, 23 de agosto de 2020

Poemáquina para Poemacinético

(para Alexandre Guranieri)

Máquina, engrenagem, simplesmente poema.
Máquina para o mundo desvendando a máquina do mundo,
Poesia.
 

Quiçá, maquinascendo
na sua essência mecânica seja
uma máquina de nos fazer humanos
mais manos, minas e menos húmus.
 

Omnes Similes Sumus

E máquina mais que exata
necessária
que nos liberta.
Máquina aberta
a tudo que mais insano.

Máquina, se não me engano,
é a máquina que canto
Máquina de canto en cantos

 

Máquina de movimento
me mova ao vento e num alento
me faça,
catavento que
cada vez mais tento
mais ser menos
Um e Juntos num só mecanismo

ser mais
Nós

 

Fábio Casemiro



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